terça-feira, 28 de julho de 2009

Catatau, meu rei...

















Hoje vim escrever algo que preferia não ter que escrever, meu lindo, meu anjo, meu amor, meu bebê faleceu...
viveu somente 5 anos e 5 meses com nós...





















Ele chegou no dia 25 de fevereiro de 2005, vítima de abandono e maltrato da família anterior dele...
Ele chegou numa gaiola c/ um bebedouro que parecia uma mamadeirinha, bonitinha, mas que ele não sabia beber, que dó que deu qdo descobrimos que estava passando sede..
.



A casinha dele era o banheirinho e a área de serviço, ele tinha bastante ciúmes de lá, não gostava que ficasse fuçando por lá...



No início era arisco, qualquer gesto assustava-o como se fossemos bater, e ir lá de madrugada também deixava-o assustado,
com o tempo ele foi confiando, brincando c/ a gente, e até mesmo sentir ciumes, ganhei um bichinho de corda e dei corda p/ saber qual seria a sua reação, na segunda vez ele já estava empurrando o bichinho c/ ciúmes da atenção despendida p/ o brinquedo.






Qdo ia no computador, algumas vezes levava junto, mas nem sempre ele aceitava que a mão parasse de fazer carinho e eu começasse a digitar...





Sempre inventava alguma coisa, para mantê-lo ativo, fazia uma baguncinha básica no apto e valia a pena...








Não gostava de barulho, nem que falasse alto...
ele fazia a alegria da casa, de vez em quando fazia alguma arte.








Pena que tinha uma saúde frágil, vários invernos ele ficava mal, principalmente qdo caíam os pelos.
Ele várias vezes adoeceu e melhorava, mas de uns tempos prá cá ele não melhorou, eu precisei picar os alimentos, dar soro, vitamina...
Ele começou a pedir mais colo e andar menos. Nesse frio de São Paulo, principalmente por causa da queda dos pelos necessitou que agasalhassemos, com tecidos, ele gostava de juntar a lã e aquecer o peitinho... a noite ganhava colinho debaixo das cobertas...










Mesmo assim ele nunca entregava os pontos... Mesmo doente ainda tentava fazer arte...
Mas hoje não deu mais...
ele foi apagando como uma vela, nestes dias...
Hoje a tarde toda ficou no meu colo, até ir embora...
sentirei saudades e amarei sempre meu doce amado...












2 comentários:

Juliana disse...

Lamento muito, viu? Sei como a gente se apega aos nossos animaizinhos de estimação, que tanto nos alegram, que tanto nos amam como nós a eles. Muita força e se atenha às lembranças boas, saber que ele foi feliz graças a você que o criou com tanto carinho... é isso o que importa! Beijos, Juliana.

Unknown disse...

Uma vez li uma frase que me levanta, até hoje, dessas situações: " a despedida é necessária para que haja um novo reencontro " .. autor : Richard Bach.
Qual não será a nossa alegria qdo rolar este novo reencontro, não é mesmo??
Um grande abraço. Henry

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